Sobre o componente





seventh sense, 2011




1. Identificação do Componente Curricular 


Nome: Campo das artes: saberes e práticas.


Carga horária: 60 Horas.


Quadrimestre: 2021.3 - Campus Jorge Amado - Noturno (Segunda-feira)


Docente: Martin Domecq


2. Ementa:

Discussões em torno dos conceitos de arte, território e paisagem. Modos de atuação das artes na história e na contemporaneidade; apresentação de diferentes repertórios construídos pelos diversos campos artísticos, na investigação acadêmica, na educação, na atuação profissional, nos saberes e práticas dos povos tradicionais e em pesquisas artísticas de modo geral; apresentação do primeiro ciclo em Artes da UFSB.


3. Objetivo geral:
  • Introduzir o campo das artes em sua diversidade e complexidade.
  • Coletar e desenvolver estudos, ações e experiências no campo das artes que problematizem nossas relações com o espaço, com o território, com a própria sensibilidade e com alteridade. 
4. Objetivos específicos:
  • Propiciar uma leitura analítica e crítica das artes em relação ao mundo e em sua diversidade sociocultural, mediante uma discussão sobre os conceitos de arte, território e paisagem.
  • Apresentar relações entre Artes, Humanidades e Ciências e a Pesquisa na Universidade em geral e na UFSB, em particular.
  • Apresentar e analisar obras e modos de atuação em Artes ao longo da história e na contemporaneidade e situá-las em relação às questões sociais, científicas e filosóficas, e em relação ao mundo do trabalho.
  • Desenvolver, por meio de trabalhos de observação, pesquisa e criação a capacidade analítica e contemplativa, no que se refere aos gestos estéticos utilizados pelas diferentes sociedades ao representar o mundo em que vivemos e ao interferir sobre ele.
  • Desenvolver um pensamento crítico sobre o papel das Artes no contexto da região e no contexto da Educação brasileira, como prática emancipatória.
5. Procedimentos para avaliação processual:
  • Predomínio da avaliação processual e formativa (APF), na qual o docente examina a aprendizagem ao longo das atividades realizadas. Com menor peso, a avaliação somativa-examinatória (AES) perpassa parte do processo avaliativo (itens b e c) na medida em que se considera também o resultado/produto final do quadrimestre (obra artística e/ou memorial reflexivo).
  • Composição da nota:

        • Preparação de um seminário: 3 pontos.
        • Elaboração de propostas artísticas (fotografia e land art): 3 pontos.
        • Postagens no blog (sobre o que é arte e resenha sobre um artista contemporâneo): 3 pontos.
        • Participação durante as aulas: 1 ponto.

Critérios:

Qualidade e coerência das elaborações críticas, orais e escritas.

Capacidade de análise e diálogo com os textos e trabalhos artísticos apresentados no componente.

Qualidade da proposição artística e de sua execução, avaliada como processo e como fim.

Capacidade de interferir/contribuir em todas as etapas do ensino-aprendizagem. Avalia- se, também, a autonomia do discente na construção de seus itinerários de aprendizagem.



Bibliografia sugerida:


BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação Contemporânea ou Culturalista, pgs. 55-63. http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/bib_volume11_trajetoria_e_politicas_para_o_ensino_das_artes_no_brasil_anais_do_XV_confaeb.pdf

BARTHES, Roland. O que é a crítica, pgs. 157-163. In: Crítica e Verdade. http://copyfight.me/Acervo/livros/BARTHES,%20Roland.%20Cri%CC%81tica%20e%20Verdade.pdf


CARTAXO, Zalinda. Arte nos espaços públicos: a cidade como realidade. http://www.seer.unirio.br/index.php/opercevejoonline/article/view/431/381
CAUQUELIN, Anne. Teorias da Arte. SP: Martins Fontes, 2008.
COCCHIAREALE, Fernando. A (outra) Arte Contemporânea Brasileira: intervenções urbanas micropolíticas. http://www.ppgav.eba.ufrj.br/wpcontent/uploads/2012/01/ae11_fernando_cocchiarale.pdf
COHEN, Renato. Performance Como Linguagem. São Paulo: Editora Perspectiva, 1989. 176 p.
COTTON, Charlotte. A fotografia como Artes contemorânea. SP: Martins Fontes 2013.
D´ANGELO, Martha. A crítica de arte como gênero e como conceito. Revista Poiésis, n 15, p. 196-227, Jul. de 2010. http://www.poiesis.uff.br/PDF/poiesis15/Poiesis_15_CriticaArte.pdf
DE BARROS LARAIA, Roque. Cultura um conceito antropológico. RJ: Zahar, 1986.
DE BARROS, Manoel. Menino do mato. RJ:Objetiva, 2015.
SANTOS, José Mário. Breve história da performance art no Brasil e no mundo. Revista Ohun, ano 4, n. 4, p.1-32 , dez 2008. (Disponível em internet)

VIEIRA, Ana e SALGADO, Ricardo. Uma tarde com Richard Schechner: Os anos Sessenta, a palavra performance e o nascimento dos Performances Studies. Em: Performance e antropologia de Richard Schechner. p. 23-45. Organização: Zeca Ligiéro. Rio de Janeiro: Mauad X, 2012.
PLAZA, Julio.  “Arte/ciência: uma consciência”. In: Revista Ars, São Paulo, Universidade de São Paulo, vol. 1, n. 1, 2003.
REDE São Paulo de Formação docente. Ensino da arte no Brasil: Aspectos históricos e metodológicos. http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/40427/3/2ed_art_m1d2.pdf